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LANÇAMENTO EM BREVE!

Poesias

SENHOR DOS HOMENS

STANISLAW AZIR

Este é o primeiro livro que escrevi. SENHOR DOS HOMENS: uma reflexão sobre a vida, sobre Deus e sobre o mundo dos homens. Estou em 2019, estou com 5 livros publicados, mas este é o meu primeiro filho e por ele tenho um carinho especial, pois inaugurou minha história como escritor no ensino médio. Procuro encontrar um motivo para eu ter virado poeta, mas as respostas não vêm fácil, a não ser uma que não se pode negar: sou escritor graças a meus pais.

 

Meu pai, José Carlos, trabalhava fora de casa e minha mãe, Josefa (Zita) trabalhava em casa costurando para o bairro inteiro onde morávamos em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes- PE. Ela já havia sido professora pedagoga anos antes e quando eu tinha 5 para 6 anos em 1993 ela cansou de procurar escolas no bairro para ensinar-me, pois não percebia evolução em mim estudando por lá, então decidiu me ensinar a ler e a escrever em casa mesmo, aos seus pés, aos pés da velha máquina Singer branca de altas velocidades. Em 94 eu já fui direto para a primeira série, sem passar pela alfabetização.

 

Já na escola virei “rato de biblioteca”. Em muitas escolas por onde passei eu era aluno voluntário para organização dos livros. O mais engraçado é que só adulto é que descobri que na escola eu era um verdadeiro CDF. Na quinta série (agora sexto ano), morando com minha avó Margarida em Ribeirão, Pernambuco, eu dirigi minha primeira peça de teatro, na qual também atuei 7 papéis masculinos. Nessa mesma época comecei a cantar, andar de bike e a ser coroinha.

 

Na escola eu era o cara comunicativo e falastrão que falava alto e nem percebia altura da própria voz, que sentava na frente entre as garotas porque gostava muito de estudar e não queria me misturar com a galera de trás, formada mais por garotos, pois ouvi o conselho de minha mãe para focar nos estudos a fim de “vencer na vida”. E é verdade, ela não falou só de escola, mas de “estudo”. Se um garoto se acha bom demais em futebol e abandona a escola, entrará num time que chama seu líder de “professor” e é obrigado a estudar bastante técnica, montar estratégias e analisar cientificamente as características do seu adversário.

Olha, sempre gostei de ler, de desenhar, de montar meus próprios brinquedos, de desmontar objetos e aparelhos, de fogo e de ímã; viajava sozinho aos 10 anos e já sabia cuidar de uma casa, limpar, fazer compras, o que precisasse, pois minha mãe me criou sem preconceito para ser independente, sabe.

 

Dizem que se conhece um poema conhecendo seu autor, por isso aqui um pouco me apresentei.

Sete faces é um poema que procura refletir a alma humana e me representa muito, pois este também é meu número preferido. Com 31 anos eu já posso dizer que pintei o 7, pois nasci de 7 meses e uma semana de 7 dias não é suficiente para mim. Mas não pense que vou dar de 7 a 1 no futebol.  

Até gosto de jogar, mas sou um péssimo futebolista! Aproveite a leitura e tenha uma boa vida!

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