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LANÇAMENTO EM BREVE!

Poesias

SONDA DAS MARÉS

STANISLAW AZIR

É assim que começa o poema que dá nome a esta obra poética. O céu, o horizonte e a mulher. Senti-me intensamente comovido por essa trindade que me inspirou escrever esta obra. Três elementares que instigam a alma humana em busca de sua misteriosa essência. O céu da divindade, dos anjos e dos santos, dos deuses e seus mitos, dos espirituais e espíritos, do indizível; o horizonte do ainda inalcançável, o horizonte que nos chama, mas se afasta quando o seguimos, o horizonte que é futuro, miragem ao longe, metade do cruzamento com a verticalidade da vida; e por fim, a mulher, origem de todo homem e objetivo romântico de alguns, o ser que representa nossa humanidade e alma, parte vital de nossa natureza psicológica substancial, ao mesmo tempo forte e sensível, múltipla e serena; símbolo da beleza, inspiração do poeta.
 
SONDA DAS MARÉS
 
O mistério de mim está dentro
O céu nunca alcanço
O horizonte está sempre longe
A mulher nunca desvendo” –
 
O material que agora tens em mãos está repleto de reflexões sobre viver e conviver - consigo mesmo e com o grupo - pensamentos desgarrados, críticas autoflageladoras da minha própria consciência, conselhos e divagações apenas.
 
Existe nele também um projeto audacioso que fiz com desconhecidos chamados de POESIA DE REPENTE. Eu pedia a um casal, por exemplo, que me dessem 10 palavras, 5 para um, 5 para outro. E a única regra era: uma palavra não deveria ser nada parecida semanticamente com as demais. Cada uma deveria estar num universo situacional e semântico diferente. Dadas as 10 palavras, eu iria compor um poema usando-as todas elas, impreterivelmente, seja lá em qual ordem fosse. O que mais gostei nesse projeto era que ao poema feito era um produto não apenas meu, mas também de quem tinha sugerido as palavras-chaves. Outra coisa: a ordem das palavras escolhida por mim produziu um resultado único, um poema único, com ideias e pontos de vista próprios e se outra ordem de palavras fosse escolhida resultaria em uma obra poética bem diferente. Além disso tem o fato que não se pode deixar de pôr em relevância: como seria se 10 poetas escrevessem um poema com as 10 palavras numa mesma ordem? Que resultados teríamos? A resposta ainda não sei. Há que se testar!
 
Que você possa colher destes poemas o que lhe serve e apraz como bom pescador separando na sua rede entre os pensamentos os bons dos ruins para sua própria degustação: só não se esqueça; o alimento nutritivo nem sempre é o mais saboroso e os mais volumosos às vezes não chegam a um quilo. 
 
“Aqui nada é unanimidade,
Aqui nada é canônico.
Só lhe peço uma coisa apenas:
Dá-me uma chance de eu a ti me dar por conhecido.
Depois disto, faze o que quiseres com este livro”.
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