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LANÇAMENTO EM BREVE!

INVISIBILIDADE E SOFRIMENTO:

UMA ANÁLISE EPISTEMOLÓGICA DOS JOVENS EM SITUAÇÃO DE ENCARCERAMENTO E EGRESSOS DO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO EM ALAGOAS

VITOR GOMES DA SILVA

O presente estudo tem como objetivo analisar a realidade social dos jovens amparados no sistema socioeducativo, sendo nosso foco o reconhecimento do sujeito de direito, seja do interno ou do egresso no sistema socioeducativo alagoano. Para isso, utilizaremos como base teórica o conceito de mundo da vida, posicionamento de Habermas (1989) quando enumera, dentre entre outras coisas, três componentes estruturais: a cultura, a sociedade e a pessoa, às quais correspondem também a três “aspectos funcionais” do agir comunicativo. Posto Isto, nesta pesquisa, buscamos destacar o terceiro componente que se apresenta sob o prisma da socialização, o qual está relacionado à formação das identidades pessoais dos indivíduos. Da mesma forma, utilizamos outros conceitos sociais importantes, como Invisibilidade e Sofrimento, com foco nas obras de Honneth (2011), Herzog (2019) e Menezes (2014), os quais apresentam essa perspectiva de forma igualitária e resolutiva para o fim dos “fantasmas” sociais. Além do diálogo com esses autores, optamos pelo método de revisão bibliográfica, considerado uma fonte de coleta de dados secundária a partir de contribuições culturais ou científicas realizadas no passado sobre um determinado assunto, em nosso caso, o sistema socioeducativo e as teorias referentes à invisibilidade e o sofrimento. Assim, partimos de uma revisão bibliográfica narrativa, buscando, com isso, estabelecer relações com produções anteriores, identificando temáticas recorrentes e apontando novas perspectivas. Outrossim, com este método, são analisadas as produções bibliográficas em determinada área, fornecendo o estado da arte sobre um tópico específico, evidenciando novas ideias, subtemas que têm recebido maior ou menor ênfase na literatura selecionada. Ao fim da pesquisa, destacamos a necessidade de uma maior discussão acerca da responsabilidade do Estado no reconhecimento social desses jovens, seguindo não apenas a premissa habermasiana, mas também a visão honetheana e herzoguiano.

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