Sempre disciplinado e focado, engajado em causas sociais, Trajano em sua época de estudante, no início dos anos 2000, no Recife, já despontava como ser de importância para a construção de uma reflexão que desagua na prática da existência humana (reflexão sem ação é refletir no vazio), geradora de vida abundante em meio a uma sociedade que agoniza pela prevalência da injustiça que esmaga grupos minoritários, por uma prática religiosa de um discurso celestial e triunfalista, mas sem compaixão e misericórdia no aqui e agora, promotores da morte. Com isso, é inegável a afirmação de que “muitos estão morrendo antes da morte chegar”. Ele foi extremamente feliz e assertivo ao intitular seu sétimo livro, o segundo de crônicas, de humanizar-se. Ao ler seu conteúdo, um desejo imensurável de vida brotou das minhas entranhas, uma inquietação tomou conta da minha alma que luta por liberdade (já que este é tema de minha caminhada histórica); ser humano é meu grande desafio nesse tempo que se chama hoje; tempo de amores líquidos, conceito tão bem exposto pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman, onde a máxima das relações interpessoais são: o mercado, o consumo e o espetáculo. Suas crônicas são um sinal de um futuro de esperança, livre das amarras da ignorância. Recomendo a leitura!

 

Bartolomeu Patrício

Psicólogo Clínico e Teólogo

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ISBN: 978-65-87192-89-5

Formato: 16X23 - (Versão Impressa)

200 Páginas.

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